segunda-feira, 30 de março de 2015

"Uma viagem até ao tempo dos dinossauros" de Beatriz Neto.

Ao ler esta fantástica história escrita pela Beatriz da Mota Neto, aluna da professora Goreti Moinho,  do 4º ano de escolaridade, não poderíamos deixar de a partilhar com todos vós.
Uma excelente narrativa, com muita imaginação, que só poderia vir de uma excelente leitora.

Os parabéns à nossa Beatriz Neto!
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"Uma viagem até ao tempo dos dinossauros" 

Num dia de primavera nasceu um menino chamado António que era muito fofo e esperto. Quando tinha acabado de nascer já dizia as palavras que normalmente um bebé normal só dizia ao fim de algum tempo.
Os anos foram passando e esse menino ia desenvolvendo-se cada vez mais. O António aprendeu a ler aos três anos, a pintar aos quatro e aos cinco já escrevia livros com cento e cinquenta páginas. Com dez anos andava no 4º ano como todos os outros mas o António era especial. Fizeram uma festa quando ele passou para o 5º ano e depois da festa ele foi dormir.
No dia seguinte António teve uma ideia, começou a rabiscar no papel e depois de muitos rabiscos conseguiu, inventou uma máquina do tempo. A seguir, foi a correr para a escola e encontrou uma menina chamada sara que nunca vira na vida.
- Ola! Eu sou o António. E tu quem és?
- Eu sou a Sara. Sou nova nesta cidade e não consigo fazer amigos.
- Eu quero ser teu amigo!- disse ele
- Eu também quero ser tua amiga!- respondeu.
E assim começou uma longa e bela amizade.
Depois da escola Sara e António foram para casa. Subiram as escadas em direção ao quarto do António, largaram as mochilas e sentaram-se no chão. Sara viu, uma enorme máquina em forma de cápsula com tamanho para dois, cheia de botões e luzes então perguntou:
- O que é?
- É uma máquina do tempo, fui eu que a fiz.
- Uau! Posso experimentar?
- Claro! Onde queres ir, quer dizer a que tempo queres ir?
- Eu gostava de visitar o tempo dos dinossauros.
- Está bem. -disse o António carregando em botões.
- Entra, vamos visitar os dinossauros.
Sara e António entraram na máquina e durante a viagem que demorou pouco tempo sentiram os pés fora do chão, cocegas na barriga e o cabelo a voar.
Quando chegaram começaram a olhar em volta e não havia sinal de nenhum dinossauro ou de algum homem das cavernas. Então os dois amigos começaram a andar para ver se conseguiam encontrar alguém. A Sara estava cansada por isso parou, e sentou-se em cima de uma rocha e ficou muito mais aliviada. Mas o António reparou numa coisa e disse:
- Sara, que eu bem me lembre as rochas não são brancas.
- Pois, agora que falas nisso não me parece que esteja sentada em cima de uma rocha.
- Olha! - gritou. Está a rachar.
E Sara deu um pulo e saiu imediatamente de cima daquela pedra. De lá de dentro saiu um pequeno dinossauro brincalhão.
- Já percebi! Tu sentaste-te em cima de um ovo de dinossauro e chocaste-o como as galinhas.
Depois de algum tempo decidiram que iam tratar dele ate encontrarem a sua mãe.
Foram todos dormir mas, passados uns minutos, acordaram pois ouviram passos gigantes. O dinossauro bebé escondeu-se atrás de uma rocha e os dois amigos atrás de uma árvore.
Os passos eram de um dinossauro gigante que farejou e encontrou a Sara e o António e foi logo atrás deles. Mesmo no momento em que se preparava para os comer veio um homem das cavernas que lhe deu uma cacetada na cabeça. O dinossauro fugiu a sete pés e todos ficaram aliviados.
A Sara perguntou:
- Como é que sabias que estávamos em apuros?
- Foi este pequeno que me levou ate aqui.
- Como te chamas? Perguntou o António.
- Eu chamo-me Valter.-disse ele.
- Nos somos a Sara e o António.
- Venham comigo, vou mostrar-vos a minha casa. -disse Válter.
Agora eles tinham ganho dois novos amigos, o Válter e o dinossauro bebé. E lá foram atrás dele.
Quando chegaram a sua casa, pararam e olharam em redor e viram uma enorme gruta castanha com enormes folhas a bloquear a entrada. Entraram todos. Por dentro, encontraram um guarda-roupa feito de pedra com roupa de pele de animal, comida feita com pedras, folhas, carne de dinossauro e peixe.
- Eu alimento-me de coisas que encontro para sobreviver.
- És o único homem das cavernas que existe?- interrogou a Sara.
- Não, em cada ponta existe uma família da minha geração.- Respondeu Válter.
- E onde está a tua família?- disse o António.
- Ela foi engolida pelo Olhos Negros. - disse Válter com lágrimas nos olhos e com o punho fechado.
- Quem é o Olhos Negros?- perguntaram em coro.
- É o maior dinossauro que existe e há muito tempo que estou a tentar vingar-me pelo que ele fez a minha família. – Disse.
De repente ouviram-se enormes passos a chegarem.
- É o Olhos Negros! - gritou o Valter. Fujam!
E logo todos se esconderam menos o dinossauro bebé que estava distraído com uma borboleta.
Então o Olhos Negros abriu a boca e levou o bebé. Caminhou e caminhou deixando pegadas, então os amigos seguiram-nas.
Quando as pegadas acabaram encontraram um enorme ninho de dinossauro. O António, a Sara e o Valter esconderam-se atrás de uma pedra e ficaram a observar o ninho, mas ficaram surpreendidos com o que viram. O Olhos Negros não era macho e também não era mau só estava à procura do seu filho, o dinossauro bebé.
E nesse momento todos ficaram amigos. Então o Valter já não ficava sozinho, ficava, agora,  com os seus novos amigos. António olhou para o relógio e disse à Sara:
- Já está na hora de irmos para casa, a tua mãe deve estar quase a chegar para te vir buscar.
E foram a correr para a cápsula.
Como faltava pouco tempo e o caminho era muito colocaram-se todos em cima do dinossauro mãe.
Só faltavam alguns minutos para partirem e o António e a Sara já estavam na máquina o António disse a Valter:
- Inventa a roda entretanto!
Claro que ele não entendeu mas continuou contente na mesma.
Então despediram-se todos de António e de Sara e os dois despediram-se de todos também.
Quando chegaram ao quarto desceram as escadas e sentaram-se no sofá a ver televisão. Bateram a porta. Era a mãe da Sara.
O António foi abrir a porta e despedindo-se com um aceno de mão disse que voltariam a ter muitas outras aventuras, que eu não posso contar… senão estragava a surpresa!


Beatriz Neto

quarta-feira, 25 de março de 2015

Encontro com... Ana Maria Magalhães

Nesta Semana da Leitura, este foi um segundo dia mágico para o nosso Centro Escolar. Depois da maravilhosa visita de Carlos Alberto Silva, recebemos no dia 19,  a ilustre autora de tantas aventuras fantásticas que alimentam o imaginário das nossas crianças e jovens.

Ana Maria Magalhães foi primeiro à Escola Sede encontrar-se com os alunos do 5º ano de escolaridade. Depois veio ao Centro Escolar de Monte Redondo para conversar com todos os alunos do 1º CEB e os meninos dos 3º e 4º anos da EB1 de Lavegadas, que se juntaram a nós neste evento.

Ele chegou e encantou, com a sua simpatia, com a sua alegria mas, sobretudo, com a sua energia contagiante! 

Ana Maria Magalhães!
Obrigada



sábado, 21 de março de 2015

Encontro com... Carlos Alberto Silva

No âmbito da semana da leitura tivemos a visita do escritor Carlos Alberto Silva. 
Foi no dia 17 de março que tivemos o privilégio de ouvir fantásticas histórias de encantar...  
O sonho e a magia invadiram, neste dia, não apenas o nosso Centro Escolar, mas também o Centro Escolar do Coimbrão e a EB1 com JI da Carreira.

Muito obrigada Professor Carlos Alberto Silva! Volte sempre!


quinta-feira, 12 de março de 2015

Uma história de bater palmas!

De quantas maneiras se pode bater palmas?...
Foi o que as crianças do pré-escolar do Centro Escolar de Monte descobriram na Biblioteca Escolar, esta semana, com a História "O Livro das Palmas" de Carlos Alberto Silva.
Na próxima terça-feira, dia 17 de março, terão oportunidade de ouvir muitas mais historias super interessantes como esta, mas da boca do próprio autor.
Estamos ansiosos!